22 - BÁHYA KÚMBHAKA - apnéia vazia (sem ar).
Outro nome:
shúnyaka.
Báhya kúmbhaka (retenção externa) foi criado com o objetivo de desenvolver a
capacidade de retenção com os pulmões vazios. Adaptamos o corpo gradualmente
a receber taxas mais altas de CO2, produzindo acidose respiratória. Todas as
pessoas possuem certa intolerância quanto ao desenvolvimento do shúnyaka
relatando falta de ar, razão mais que suficiente para não forçá-la. Até por que neste
também ocorre a acidose respiratória.
Posição: Sushumnásana, samánásana, siddhásana, swastikásana, padmásana,.
Mudrá: Jñana, Vishnu, mukula, atman.
Execução:
a)
Inspire projetando o abdômen (adhama) para fora, em seguida o movimento
ondula para as costelas que se afastam para os lados (madhyama) e finalmente
dilatando a parte mais alta do tórax (uttama);
b)
Expire lentamente;
c)
Retenha sem ar o maior tempo possível, sem exagero, aumentando
progressivamente o tempo de retenção.
Tempo: A partir de 15 minutos de execução.
Efeitos: A baixa quantidade de oxigênio diminui a atividade dos hemisférios cerebrais
reduzindo a irrigação sangüínea nessa região e aquietando as ondas mentais, esse
artifício provocará sono, diminuirá a sua freqüência cardíaca e amortecerá a sua
fisiologia em geral desencadeando um efeito catabolizante sobre o consumo de energia
corporal. O principal objetivo desse procedimento é a meditação facilitando o controle
sobre os vrittis. Amplia a força de vontade, fortalece o sistema nervoso, ativa o plexo
solar produzindo calor. É contra indicada para pessoas com problemas cardíacos ou de
hipertensão
Chakra: Múládhára.
OBS.: este pránáyáma só deve ser utilizado sob a supervisão de um professor de Yoga.
Ele reduz o fornecimento de oxigênio ao cérebro, isso envolve um risco considerável de
lesar o sistema nervoso e por isso não é recomendada para iniciantes. A aclimatação ao
exercício pode demorar de 5 a 10 anos de prática ininterrupta.