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NADÍ
NÁGADI
váyu
efeito
causa
Nága
eructar e soluçar
Consciência, estado de
vigília
Kúrma
pestanejar
visão
Krikára
tossir e espirrar
fome e da sede
Devadatta
bocejar
bocejo
Dhananjaya
mantém a saúde
som
PRÁNADI
váyu
Localização
Funções
Prána
tórax na altura do
coração
inspiração
Apána
baixo ventre e o ânus
expiração
Samána
umbigo
digestão
Udána
cabeça e garganta
deglutição
Vyána
todo o corpo
circulação 
Esses váyus percorrem canais denominados nádí que significa rio,
corrente ou torrente. É um termo sânscrito proveniente da palavra náda
que traduzido significa som, sonoridade ou vibração. Esse detalhe
semântico é muito importante para entendermos o funcionamento deste
intrincado sistema de irrigação energética. Rio em sânscrito é traduzido
como "sonora" ou "a que produz som" pois o rio no seu fluxo produz
constantemente aquele som característico de água corrente. De forma
semelhante às nádís irrigam todo o corpo, uns canais produzindo mais som
outros menos, carregando nutrientes específicos para cada região do
nosso universo interior. Existem dois tipos de canais um pelo qual flui a
força pranica (pránavaha) e a que flui força mental (manovaha), ambas
correm paralelamente e são influenciadas uma pela outra.
São 72.000 nádís
(alguns textos falam 300.000) percorrendo o
corpo todo análogo ao sistema nervoso, o inicio desses canais está
situado entre os genitais e o umbigo e tem a forma oval. É chamado kanda
(raiz bulbosa), também conhecido como kandasthána de onde partem
quase todas as vias de força vital. Os canais mais conhecidos pela
literatura indiana são em torno de 72, entretanto 10 deles são
frequentemente citados na literatura Yogi (Yoga-upanishadas). São eles:
idá o canal de polaridade negativa que percorre paralelamente a coluna
vertebral, pingalá o canal positivo que também está ao longo da coluna,
sushumná é o canal central percorre o centro da coluna, gandharí vai do
kanda, até o olho esquerdo, hastijihvá do mesmo ponto até o olho direito,
púshá vai até o ouvido direito, yasháswiní vai até o ouvido esquerdo,
alambusá finaliza na boca, kuhuh vai até os órgãos genitais e por último
sankhiní termina no ânus. Quase todos os canais dão início ao seu
percurso na forma ovóide do kanda, mas apenas os 3 primeiros têm
relevância.
Os váyus têm uma freqüência que pode ser percebida na forma de
ondas e correspondem a uma cor e um som. Quando o váyu passa por
dentro de uma nádí especifica, ele tem uma identidade própria com uma
cor e som característico, e qualquer alteração na saúde ou no estado
emocional pode mudar a vibração esclerosando o canal.
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