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RESPIRAÇÃO E LONGEVIDADE
Partindo da premissa de que qualquer variação em nosso humor
pode mudar nossa respiração, os antigos Yogis perceberam que as
fronteiras entre o neuro-vegetativo e as funções voluntárias eram mais
estreitas do que pareciam. Eles resolveram produzir mudanças ora retendo
ora controlando, ou mesmo deixando de respirar.
É bastante simples: quando você vê as pessoas torcendo pelo seu
time favorito, que está prestes a marcar um ponto, as pessoas prendem a
respiração durante um tempo, muitas vezes consideravelmente longo. O
que é isso? Fácil: quando retemos o ar, nossos níveis de concentração e
atenção praticamente dobram; ficamos tão absolutamente focalizados que
isso desencadeia fenômenos próximos ao ênstase de uma meditação.
Os empíricos yogis do passado perceberam pela observação que
quanto mais lento respiramos mais tempo ganhamos de vida, é como se o
relógio biológico estivesse entre outras atitudes vinculadas à respiração. 
Respiramos 21.600 vezes por dia e vivemos em média uns 80 anos;
temos o exemplo dos cachorros com 50.400 respirações diárias e em média
vivem 12 anos; os cavalos com 29.000 e vivem 25 anos as tartarugas por
seu lado com 8.200 respirações e vivem bem mais de um século. É claro
que devemos levar em consideração o volume corporal desses animais, a
sua espécie e as suas estruturas biológicas, mas é bastante curioso como
isso parece influenciar também os seres humanos.
Se regularmos a nossa respiração e conseguirmos diminuir, ao
menos durante certo período do dia essa velocidade conseguiríamos
também aumentar a nossa longevidade.
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