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FASE 1
1 – NasalÉ o primeiro cuidado que devemos tomar, porque através das
narinas se processam todos os fenômenos bioenergéticos primários do
yoga, raramente a respiração ocorre pela boca, apenas shítalí e sítkárí são
exercícios que usam a boca mesmo assim em raras ocasiões especiais. 
2 - Alinhamento postural:  Este item se refere a coluna vertebral, quanto
mais arqueada estiver a coluna menos ar vai entrar, por uma simples
questão de espaço. Quando a coluna está ereta um volume muito maior de
ar pode ser colocado para dentro, sem esforço extra para a musculatura
que de outra forma teria que vencer a resistência de ossos e músculos mal
posicionados para fazer o ar entrar. 
3 –
Profunda: Não basta a coluna estar ereta se você não aproveita a
amplitude da caixa torácica. Esta respiração é de caráter ondulatório e em
três fazes, ou seja, utilizando toda a musculatura do tronco para absorver
o maior volume de ar possível. Quando falei para respirar em forma de onda
é porque ao entrar ar nos pulmões toda a caixa torácica se mobiliza, mas o
inicio do movimento deve começar no abdome, apesar de ao mesmo tempo
o movimento já ter iniciado também nas costelas e insignificantemente nas
clavículas, ao terminar a distensão abdominal o movimento se torna mais
evidente nas costelas com a ampliação do diâmetro torácico e por último
nas clavículas. Contudo, nunca devemos elevar voluntariamente os
ombros, é a pressão do ar que faz isso. O esvaziamento ocorre de forma
inversa e descendente, ombros, costelas e terminando por contrair
suavemente a região ventral.
4 –
Silenciosa: Partindo do pressuposto de que uma respiração ruidosa
não é a mais natural aconselho que cuide atenciosamente por manter o ar
circulando da forma mais discreta possível. Ruídos geralmente ocorrem
quando existe alguma obstrução respiratória como bronquite, asma e
alergias. Excetuando é claro os exercícios como: ujjáyí, kapalabhati,
bhastrika e bhrámarí.
5 –
Consciente: No yoga consciência é tudo, mas para conseguir esta
percepção necessitamos estar concentrados e atentos ao momento
presente, nos textos tradicionais essa atenção é denominada avadhána.
Ao treinar pránáyáma esteja sempre focalizado naquilo que está fazendo e
onde você está. Caso esteja preocupado com algo que ainda vai
acontecer ou algo que já tenha acontecido, então você não estará em
lugar algum, nem lá resolvendo o problema, nem aqui fazendo o exercício.
Avadhána (atenção) é uma forma de dar continuidade ao estado de
concentração e conseqüentemente à consciência. Por vezes nos pegamos
concentrados numa leitura e somos surpreendidos ao notar que apesar de
estar lendo cada uma das letras daquele texto, não estamos de verdade
assimilando nada, e precisamos reler tudo de novo, só que agora com mais
atenção. Com a respiração acontece a mesma coisa, precisamos manter
uma vigília constante para não deixar a mente divagar e acabar perdendo
o foco.
6 –
Lenta: Alterar o tempo da respiração lhe dará controle sobre o
metabolismo, respirar lentamente vai induzir o sistema a diminuir a pressão
sangüínea, batimentos cardíacos e tensões musculares. Considere a
velocidade como uma prévia ao ritmo. 
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